Diário de Bordo: Caminito
Os post sobre Buenos Aires continua aqui no Percepções. E tanta coisa bacana para mostrar que é claro que nada irá passar batido aqui no blog.
Ao mesmo tempo que falo sobre minha experiência nessa cidade linda, ofereço ao leitor que talvez esteja de viagem marcada pra lá,
várias dicas sobre onde ir, o que fazer e onde comer – algo que irei falar em breve.
Sobre o Caminito, posso dizer que o local se tornou a atração que é hoje graças a um pintor que morava no bairro, chamado Quinquela
Martin, que junto com outros amigos artistas, transformou algumas ruas de La Boca com pinturas , esculturas, mosaicos, murais e outras expressões de arte, tornando aquele pedaço descuidado no primeiro museu a céu aberto de Buenos Aires.
Os antigos cortiços e prostíbulos com paredes de chapa hoje parecem uma grande vila colorida. O local tem este nome em homenagem a um
tango famoso chamado “Caminito”, composto por Juan de Dios Filiberto em 1926.
Ao andar pelas ruas, você se depara com esculturas de tango, do Messi, do Maradona, da Evita Péron, a mafalda e é claro do Papa Francisco. Sobre
o Papa posso dizer que é celebridade total por lá e é pop, como não amar.
O Caminito encontra-se no pitoresco bairro de La Boca, com um de seus extremos frente ao Río Matanza, na Vuelta de Rocha, e a uns 400 metros do estádio La Bambonera, que pertence ao Boca Juniors.
Uma dica: não tire fotos, você será cobrada por isso, agora se estiver disposto a pagar, fique a vontade. Evite andar em ruas vazias e cuide bem de suas coisas. O bairro da La Boca tem a fama de ser perigoso e não é aconselhável andar pelas ruas desertas do bairro.
Quando visitei ainda era cedo, e posso dizer que foi bem tranquilo. Percebi que depois das 11h começa a ficar mais cheio, então acredito
que nesse horário é preciso ficar mais atento.
Espero que tenham gostado do post de hoje e é rota certa quando for para Buenos Aires.