Diário de Bordo: Centro Histórico de Vitória – Espírito Santo
O primeiro post sobre Vitória rolou na semana passada com o Instagram de Viagem (que pode ser visto AQUI), agora é vez dos diários de bordo darem o ar da graça por aqui no Percepções.
O post de hoje é para falar um pouco do Centro Histórico da capital do estado do Espírito Santo, Vitória.
O percurso pelos pontos é possível de ser feito a pé, isso se você tiver disposto a andar, eu achei bem tranquilo a visita feita a pé. Uma dica importante, passe protetor solar de corpo e rosto e que tal o Natura Fotoequilibrio, proteção 60.
A primeira foto que abre este post é do Convento de Nossa Senhora do Monte Carmo, fundada em 1682, por padres carmelitas vindos da parte do Norte do Brasil colônia. Após dois século, o convento entrou em decadência, devido à proibição de funcionamento dos noviciados religiosos de formação de padres.
Em 1872, com o templo abandonado e assumido pelo Governo provincial, chegou a ser usado até como quartel. Entre 1910 e 1913, o convento passou por ampla reforma, a igreja recebeu nova roupagem com influências do estilo gótico.
O destaque com toda a certeza do tour pelo centro histórico de Vitória é a Catedral Metropolitana de Vitória que começou a ser construída em 1550 e em 1895 recebeu o título de Catedral do segundo bispo Dom Fernando de Souza Monteiro.
A catedral acabou se tornando muito pequena para comportar a quantidade de fieis que recebia e depois de duas décadas foi demolida, a nova construção é datada de 1920, ao estilo neogótico e atualmente passa por novas reformas
interna e externa.
A Igreja de São Gonçalo é datada de 1707 e por duas décadas se tornou a catedral de Vitória, uma vez que a oficial foi demolida para a construção de uma nova. A igreja tem estilo colonial com características barrocas em sua fachada e também no altar-mor, que tem entalhes em madeira
pintados a ouro.
Em 06 de novembro de 1948, a Igreja de São Gonçalo Garcia foi tombada como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Palácio Anchieta foi erguido em 1551 para abrigar o colégio jesuíta, fundado pelo padre Afonso Brás e pelo irmão Simão Gonçalves. Com a vinda do Padre José de Anchieta, conhecido pelo seu trabalho de catequese junto aos nativos, o colégio se expandiu e concentrou as missões jesuítas no Espírito Santo.
Durante as reformas urbanas de 1908 e 1912, no governo Jerônimo Monteiro, a igreja foi desativada e integrada ao prédio, perdendo características de templo religioso. Hoje o Palácio Anchieta é a sede do governo de Vitória e é uma das edificações mais antigas do Brasil com ocupação governamental.
O Teatro Glória destaca-se na paisagem do Centro de Vitória, edificado em concreto armado e revestimento em pó de pedra, o prédio foi projetado pelo arquiteto alemão Ricardo Wright. É a primeira construção com cinco andares da cidade, iniciada em 1926.
Adquirido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), o prédio passou por reforma para a instalação do Centro Cultural Sesc Glória. Depois de remodelado, o teatro passou a ter capacidade para 700 pessoas.
O Teatro Carlos Gomes foi edificado no Governo de Florentino Avídos (1924-1928), momento em que a cidade passava por importantes transformações urbanas que visavam transformar a cidade de Vitória em uma capital “moderna”.
O arquiteto autodidata e construtor André Carloni foi o responsável pela edificação do prédio que é o antigo Melpômene que foi parcialmente destruído em decorrência de um incêndio e deste antigo teatro foi-se aproveitado as colunas de ferro fundido na sustentação dos balcões e galerias.
A obra foi concluída em janeiro de 1922 e tem estilo arquitetônico eclético.
Esse foi o tour pelo Centro Histórico de Vitória com muita informação e conhecimento. Espero que tenham gostado e em breve novas postagens sobre o estado Espírito Santo por aqui no Blog Percepções.